quarta-feira, 20 de março de 2019

A "BAIXINHA" DE COIMBRA

UM VIAGEM NO TEMPO ATRAVÉS DA ARQUITETURA E DA HISTÓRIA DO ESPAÇO URBANO


A igreja de São Tiago é um exemplo de património material emblemático de Coimbra, mas pouco conhecido.


A Câmara Municipal de Coimbra oferece aos munícipes e visitantes um programa de visitas guiadas pelas ruas de Coimbra, onde são mostrados variados aspetos da cultura urbana singular conimbricense como a sua arquitetura, toponímia, vivências e tradições populares. 
A malha urbana de Coimbra, especialmente a designada “baixinha” caracteriza-se por uma toponímia ligada às atividades económicas que aí tiveram lugar ao longo dos séculos. Deste modo, a zona mantém alguns padrões morfológicos das cidades medievais, como se pode constatar na organização do espaço por largos, terreiros, praças e quarteirões irregulares. Esta evolução permitiu os encontros casuais e de convívio popular, mas também a circulação de pessoas e a troca de mercadorias. 
Durante a visita que o Clube do Património dos Génios de Castro efetuou à baixa de Coimbra, pudemos verificar a evolução e funcionalidade dos espaços urbanísticos, a sua arquitetura, a sua toponímia e a sua valorização enquanto espaços de lazer. Foi-nos “explicada” a memória de outros tempos, através de contos e figuras que fazem parte do património de Coimbra, e que são pouco conhecidos ou mostrados aos turistas e habitantes. 
Estas visitas levam-nos, também, a viajar no tempo através da arquitetura e da história por detrás de claustros, igrejas e mosteiros de Coimbra pois ficámos a conhecer as suas origens, a sua evolução e as suas diferentes funções. 
Foi ainda abordada a questão das estruturas arquitetónicas desaparecidas ou reformuladas como a igreja de São Bartolomeu, a igreja de São Tiago, o Mosteiro de Santa Cruz e outro património material emblemático, mas pouco conhecido e raramente associado à cidade.


A Igreja de São Bartolomeu situa-se na “baixinha” de Coimbra










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