RELAÇÃO E MEMÓRIAS DA CIDADE E DO RIO MONDEGO
O Museu
da Água de Coimbra ocupa uma antiga Estação de Captação de Água no Parque Dr.
Manuel Braga
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De entre os vários espaços museológicos e culturais que o Município de Coimbra oferece a quem deles quiser usufruir, desta vez o Clube do Património dos Génios de Castro fez uma visita ao Museu da Água de Coimbra.
No dia 29 de março deslocámo-nos ao museu, situado no Parque Dr. Manuel de Braga, também conhecido por Parque da Cidade, que ocupa uma antiga Estação de Captação de Água, datada de 1922.
Tendo por base a relação de séculos existente entre Coimbra e o Rio Mondego, este é um local de celebração de memórias antigas que oferece um programa cultural composto por atividades e eventos, como exposições de pintura, escultura, vídeo, instalações de arte, edição de livros, concertos musicais, seminários e workshops temáticos.
Neste espaço, a “Águas de Coimbra” pretende comunicar com a cidade e concretizar a sua ação de cidadania, assumindo-se como um espaço de criatividade e de pedagogia que procura, também junto dos jovens, ensinar a valorizar as questões ambientais e, em especial, o recurso água.
Como tal considera as escolas como público privilegiado do projeto inspirado na valorização ambiental, sem descurar os restantes cidadãos. O objetivo é apostar no desenvolvimento sustentável que apela à cidadania participativa e responsabilização.
Os principais objetivos do Museu da Água são compreender o ciclo hidrológico e o ciclo urbano da água; perceber a importância da água no contexto do desenvolvimento das populações; sensibilizar para as temáticas da poluição, do desperdício da água e do uso eficiente dos recursos; valorizar o património natural e histórico relacionado com o abastecimento de água e valorizar e promover o património da Água.
O museu possui um serviço educativo, a pensar nas escolas, e cadernos e outros materiais pedagógicos como “Descobrir com a água para pintar”, “Descobrir com a água – experiências”, “Água e saúde” e “Água e ambiente”.
Visitámos a exposição coletiva “Incolor”, de Bordalo II, Forest Dump e Miguel Januário, no Museu da Água de Coimbra até 26 de Maio.
A exposição tem como tema central a água, que se quer “incolor”, “sem contaminação, sem plásticos, sem microplásticos, sem poluição e sem gastos absurdos que a tornem inexistente em vez de transparente”.
No dia da visita fomos muito bem recebidos e os membros do clube saíram de lá sensibilizados para as questões do ambiente e da sustentabilidade, sobretudo as que se relacionam com a água.
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